psicologia

Psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais. O psicólogo é o profissional que procura compreender o comportamento e o pensamento das pessoas que possuem algum tipo de problema ou distúrbio psicológico.

A resolução dos problemas psicológicos significa uma situação melhor de relacionamento com a sociedade, família e consigo mesmo. Nas crianças/jovens, a intervenção psicológica incide nos problemas/ distúrbios que por vezes surgem no decurso do desenvolvimento e que poderão ter consequências na vida adulta do indivíduo.

áreas de intervenção

Psicologia Clínica

 

A psicologia clínica é uma profissão que engloba a avaliação psicológica, o aconselhamento, a orientação vocacional e a psicoterapia. É comum a psicoterapia com crianças ser breve por estarem em constante mudança e precisarem apenas de um apoio para ultrapassar determinado acontecimento das suas vidas, facilitando assim o desenvolvimento psíquico de forma harmoniosa. Noutros casos em que existe um diagnóstico de uma perturbação grave, o acompanhamento deverá ser prolongado.

 
SINAIS DE ALERTA 

O seu filho/a tem andado muito triste.

Não se consegue concentrar nas aulas.

Os professores queixam-se que ele “não consegue parar quieto”.

Os resultados escolares que tem obtido não correspondem às capacidades que parece ter.

Aparenta ter uma baixa auto-estima.

Tem muita dificuldade em respeitar as regras, em casa e/ou na escola.

A sua família está a passar por uma fase complicada, que pensa que poderá estar a afetar a criança/jovem.

 
AVALIAÇÃO

As crianças/jovens têm uma forma própria de exprimir as suas dificuldades e emoções, não o fazendo da mesma forma que um adulto.

Assim, o processo de avaliação psicológica reveste-se aqui de uma importância fundamental, sendo o seu objetivo principal usar técnicas que permitem compreender o funcionamento psicológico da criança/jovem (avaliando o seu estado cognitivo e emocional), que ajudem a perceber um problema específico ou um mal-estar atualmente existente.

 

ACOMPANHAMENTO

Uma vez terminada a avaliação, poder-se-á revelar pertinente prosseguir para um acompanhamento psicológico da criança/jovem, no sentido de ajudá-la a superar determinadas dificuldades, contribuindo para a promoção de um desenvolvimento harmonioso. Nas crianças e jovens, a intervenção é realizada de forma lúdica, através de jogos e atividades que lhes sejam agradáveis ao mesmo tempo que permitem trabalhar as áreas/questões necessárias.

Psicologia Educacional

 

O psicólogo educacional estuda os pensamentos e ações envolvidos nos momentos de ensino ou aprendizagem, que ocorrem em ambientes de educação formal ou informal. Neste sentido, a atuação do psicólogo educacional tem como objetivo a potenciação de aprendizagens e a eliminação das barreiras a esta. Atualmente reconhece-se que o psicólogo educacional investiga e intervem ao nível da cognição, aprendizagem, motivação, das diferenças individuais, mensuração das competências e capacidades humanas, do currículo, entre outros. O papel e funções do psicólogo educacional são inseparáveis do seu contexto de atuação. Este poderá atuar em contextos de educação formal e informal; de grupo ou individuais, centrados no indivíduo ou no sistema.

Neuropsicologia

 

A Neuropsicologia Pediátrica pretende dedicar-se ao estudo da associação entre o funcionamento cerebral, o comportamento e as funções cognitivas em crianças e adolescentes com um desenvolvimento normal ou atípico.

 

A consulta integra avaliação neuropsicológica e intervenção ao nível da estimulação das funções fragilizadas, por meio de treino cognitivo. Este treino incide em áreas como a atenção/concentração, memória, cálculo, planeamento, coordenação  óculo-motora, sendo realizado através de metodologias lúdicas e/ou de programas computorizados. 

 

INDICADO 

A consulta está indicada para situações de atraso do desenvolvimento, perturbações do neurodesenvolvimento, quadros neurológicos, perturbações comportamentais com dificuldades de controle do impulso, dificuldades de aprendizagem, etc.

Orientação Vocacional

1ª Sessão

Entrevista pessoal e questionário inicial

 
Sessões Intermédias

Aplicação de testes psicológicos

(de avaliação de aptidões, interesses

profissionais e personalidade)

 
Última Sessão

Entrega do relatório e discussão

dos resultados obtidos com

o jovem e pais/encarregados de educação

 

Cada um de nós tem decisões vocacionais para tomar e problemas vocacionais para resolver, já que em várias fases da vida todos temos de lidar com decisões ou problemas deste tipo. Numa época como a nossa, em que os jovens são confrontados com um número cada vez maior de desafios, a orientação escolar e profissional assume uma importância cada vez maior, quer na preparação dos jovens face à complexidade do sistema educativo, quer nas suas articulações com o mundo do trabalho.

 

Chegados ao final do 9º ano ou do Ensino Secundário, os jovens são confrontados com escolhas fundamentais. Qualquer que seja o caminho que desejem/pensem seguir (ingresso no ensino superior, entrada na vida ativa, formação profissional,…), é natural que surjam dúvidas e indecisões, revelando-se de grande importância que o jovem tenha algum apoio quanto a esta processo decisivo que deverá ser ponderado e realista. Nesse sentido, o papel do orientador será o de possibilitar ao indivíduo o seu auto-conhecimento, assim como a identificação dos seus interesses e a definição do seu projeto de vida, sendo igualmente sua função esclarecer situações face à escolha do futuro do sujeito, tendo em conta o contexto histórico e as situações locais onde se dá esta escolha.

 

Num processo de orientação vocacional, para além de se pretender orientar e capacitar o educando no conhecimento e exploração das suas aptidões, interesses e aspirações, dá-se a conhecer a realidade sobre as oportunidades do mundo do trabalho, bem como consciencializar os alunos acerca das aptidões e habilidades necessárias requeridas para o exercício das diversas profissões, orienta-se ainda o aluno para a escolha vocacional que melhor se ajuste a cada um. Assim, atualmente, o processo de orientação profissional deixou de ser visto apenas como um auxílio na escolha de uma ocupação, passando a ser considerado como parte integrante do processo de busca da identidade pessoal de cada um.

Terapia Familiar


A terapia familiar sistémica baseia-se no princípio de que as pessoas e os seus problemas são melhor entendidos em contexto de relação, tratando-se de uma abordagem que considera todos os sistemas para a procura de soluções. Todas as famílias enfrentam diferentes desafios ao longo do seu ciclo de vida, que a maior parte das vezes ultrapassam, com maior ou menor dificuldade, no entanto, existem momentos em que as famílias se sentem bloqueadas. A terapia familiar sistémica pretende proporcionar, quer às famílias quer ao casal, um espaço onde seja possível criar novas formas relação e diálogo e crescimento de cada um dos elementos, em simultâneo com o crescimento emocional da família.

 

Nas perturbações do desenvolvimento, a terapia familiar é uma resposta para famílias que têm o desafio acrescido de viverem com uma criança com um perfil de desenvolvimento atípico. A coesão e a força destas famílias é posta à prova com novas decisões, prioridades, sentimentos e preocupações. A consulta de terapia familiar, neste contexto, tem como objetivo ajudar as famílias/o casal a ultrapassar a crise que enfrentam, seja no momento do diagnóstico ou nas diferentes fases de evolução do ciclo de vida (nascimento de irmãos, entrada na escola, adolescência, divórcio dos pais, entrada na vida adulta), procurando soluções alternativas àquelas que até aí não foram eficazes e aumentando assim o bem estar geral da família.